No segundo dia de atividades da oficina Inventário de Gases de Efeito Estufa e Plano de Ação Climática de Florianópolis, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais a fundo o contexto da cidade em termos de emissões e realizar nova atividade prática, a fim de delimitar os elementos que devem ser contemplados na estratégia de ação climática adotada pelo município. Jatyr Fritsch Borges, do setor de planejamento territorial da Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (FLORAM), enfatizou que o foco de ação para reduzir as emissões da capital catarinense deve ser o transporte: “Como Florianópolis não tem indústrias que causem grandes volumes de emissões atmosféricas, o maior vilão no tema das emissões é o transporte. É com a mobilidade que precisamos trabalhar para reduzir nossas emissões e mitigar os efeitos das mudanças no clima”.

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As discussões do último dia da oficina giraram em torno de questões essenciais em se tratando de desenvolver uma estratégia efetiva de mitigação: como integrar a ação climática nos demais planos de Florianópolis e como elaborar e executar um planejamento de baixo carbono. Em sequência, uma nova dinâmica de grupo coordenada por Igor Albuquerque, Gerente de Mudanças Climáticas do ICLEI, teve como foco a construção de planos de ação climática. Os participantes foram convidados a debater maneiras de estabelecer a governança climática efetiva no processo, reduzir as emissões a partir de uma relação positiva de custo-benefício e preparar tanto a população quanto a infraestrutura urbana para os impactos das mudanças climáticas na cidade. O encerramento das atividades se deu com encaminhamento dos próximos passos para a elaboração do Plano de Ação Climática de Florianópolis: priorização de ações, envolvimento e comprometimento dos atores envolvidos e definição de metas.