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Como um acordo de cooperação pode impulsionar a produção de polpa de fruta no Nordeste e incentivar a restauração da mata nativa na Caatinga.

Experiências de diferentes países mostram que não há um modelo único para obter sucesso com a restauração florestal. Veja o que o Brasil pode aprender com eles.

Novos estudos publicados nas últimas semanas mostram esperança para a Mata Atlântica. Nove estados já registram desmatamento zero e um mapeamento identificou restauração e regeneração das florestas do bioma.

A restauração com espécies nativas e sistemas agroflorestais pode ser um modelo economicamente viável para produtores rurais e ao mesmo tempo ajudar a proteger o meio ambiente.

Permitir que o público consumidor tenha acesso a produtos sustentáveis e de qualidade é um dos caminhos para dar escala à restauração florestal.

Seguindo tendências tecnológicas para ampliar a produtividade e investindo em novas técnicas de produção de baixo carbono, o país pode produzir mais, melhor e sem a necessidade de avançar em áreas de floresta nativa.

A priorização de áreas a serem restauradas é uma etapa-chave para que o plantio de árvores, seja para fim econômico ou ecológico, possa trazer benefício para a sociedade.

Restaurar paisagens e áreas degradadas contribui para mitigar as mudanças climáticas, adaptar sistemas produtivos às novas condições do clima e promover a economia florestal.

Thomas Crowther, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, realizou o cálculo com base apenas em áreas degradadas ou abandonadas, sem incluir áreas urbanas ou agrícolas.

A melhor forma de convencer um financiador é falar a língua que ele entende: a das análise financeiras, da avaliação de preços e custos e até do conhecimento sobre impostos e preço da terra. O WRI Brasil, em parceira com a UICN, criou uma ferramenta que permite analisar o retorno financeiro de várias formas diferentes de restauração florestal.