Esta nota prática discute a metodologia usada, as lições aprendidas, as principais conclusões e as melhores práticas com base em um projeto-piloto com sensores de qualidade do ar de baixo custo.

Esses instrumentos foram usados, ​nos modos fixo e móvel, para medir as concentrações de material particulado 2,5 (MP2,5) em alguns dias da Sexta Sem Carro de São Paulo. O uso desses sensores pode aprimorar tanto a rede de monitores da qualidade do ar existente nas cidades quanto a análise do impacto de iniciativas específicas.

A implantação de sensores de baixo custo para analisar a Sexta Sem Carro indica que a iniciativa pode ter impactos na concentração local de MP. No estudo dos sensores fixos, considerando apenas as sextas-feiras medidas durante o estudo, foi observada uma diferença estatística significativa entre as concentrações de MP2,5 nas sextas-feiras sem carros circulando em comparação com as sextas-feiras com carros.

O uso de dados móveis também demonstrou um bom potencial para análises posteriores, ajudando a identificar locais com concentrações mais altas de MP. Estudos futuros para avaliar a intervenção poderiam analisar outros tipos de poluentes e deveriam usar uma amostra maior de dias para poder oferecer conclusões estatísticas sobre os impactos da iniciativa.